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De volta as raízes!
22 de janeiro de 2017

 

De volta as raízes.

Um jantar e duas lições, vou compartilhar com vocês os ensinamentos desta noite.

Eu e minha esposa resolvemos jantar em um restaurante que habitualmente frequentamos, por algumas características especiais, como, o atendimento, qualidade da comida e ambiente, e lá vamos nós.

Ao chegamos no local, percebemos que estava lotado, salvo nossa mesa, já devidamente reservada, porém, tinha algo estranho no ar, chegando à conclusão, de que um integrante da maravilhosa equipe não estava, sendo substituído por outra pessoa, de menor habilidade, ainda mais naquela situação de muitos clientes exigindo tudo ao mesmo tempo.

A peculiaridade desta equipe, é o excelente atendimento sem distinção, são carinhosos, atenciosos e muito envolventes, pois desejam e fazem o melhor.

Neste momento, nos acomodamos em nossa mesa, percebendo que um casal ao lado, estava um tanto quanto incomodado com a demora na vinda de seus pedidos, mas não parava por ai.

Na mesa em frente, existiam dois casais e uma criança reclamando em voz alta, diante da demora na reposição do vinho e dos pratos, nos causando um certo incomodo, pois percebemos que a equipe estava trabalhando em seu limite, porém, a falta de um deles e o volume de mesas estava acima do normal.

Neste momento, comento com minha esposa que se aquela situação perdurar, vou me levantar e ajudar a equipe, pois não estava aguentando vê-los correndo tanto.

Minha esposa elegantemente, começa a dialogar com o casal ao lado, que acaba se distraindo com a boa conversa, esquecendo dos pequenos problemas que naquela noite assolavam o restaurante.

Ao levantar-me, aviso que vou ajudar e em breve retornarei. O casal olha para minha esposa sem compreender muito a situação, mas ela continua a envolvê-los com boa conversa.

Neste momento, dirijo-me ao gerente, perguntando o que posso fazer, e mesmo um pouco constrangido, me informa que posso ficar tranquilo, que darão um jeito em tudo, e é obvio que não fiquei, minha intenção era ajudá-los.

Primeiro procuro compreender toda situação visualmente, para entender quem estava bebendo vinho ou aguardando os pratos e etc. dirigindo-me a mesa que estavam com dois casais e uma criança muito incomodados.

Neste momento, prestem a atenção, foi sensacional:

Eu – Boa noite senhores, estão bebendo vinho? Posso servi-los?

Clientes homem – Sim, estou! Pode servir sim.

Clientes mulher – É um absurdo esta demora, veja só, a comida deles ainda não chegou, o suco de uva que pedimos para ela, também não, o vinho não está sendo reposto, isso é um absurdo! (O tom foi bastante grosseiro).

Eu – Senhora, fique absolutamente tranquila, vou resolver tudo isso, um minuto.

Neste momento procuro buscar a garrafa na qual estavam bebendo, procuro articular junto a gerente sobre os pratos e peço o suco da menina, levando-o para servi-la.

Ao dirigir-me para a mesa, os prazos chegam, o vinho está reposto e eu sirvo o suco para menina, que ainda pediu que diluísse em água.

Neste exato momento, me manifesto após ver que a mesa estava toda restituída, bem servida e podendo jantar com muita qualidade.

Eu – Senhores, agora está tudo bem? Espero que possam ter uma noite excelente.

Cliente homem – Sim, agora sim. (Em um tom ríspido)

Eu – Peço desculpas pelos transtornos, eu compreendo-a perfeitamente a reclamação dos senhores, afinal, também sou cliente.

Cliente mulher – Como assim? Cliente?

Eu – Sim, estou naquela mesa com minha esposa, apontando para a mesma, e ao perceber que estavam desconfortáveis, diante do fato de frequentar habitualmente este restaurante, além de gostar de toda a equipe, resolvi servi-los.

Neste momento, pairou um silêncio monumental na mesa, onde os casais se olhavam sem saber o que dizer, até que uma das clientes se manifestou.

Cliente mulher – Meu deus, eu fui grosseira com o senhor.

Eu – Imagina, compreendo a senhora e o importante é que tudo está reestabelecido, aproveitem.

Com tudo isso, duas lições pude aprender e refletir de maneira muito satisfatória, fazendo de meu sábado um momento muito especial, ficando muito feliz por tudo ter dado certo.

Moral da história:

1.Não importa quem você seja, qual posição social você tenha alcançado, você sempre tem a oportunidade de fazer mais pelas pessoas, pois tudo que fez e aprendeu na sua vida, é como andar de bicicleta, você pode não precisar fazê-las novamente, mas nunca esquecerá como se faz.

2. Independentemente com quem você esteja falando, sempre seja educado, gentil e generoso, não interessa se ele é o dono do restaurante, garçom ou presidente da república, a forma na qual você trata as pessoas sem saberem que são, diz muito sobre seu caráter e o sucesso que possui.

Ficam as reflexões.

 

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Reflexões

Leandro Righetto

Comentários


Jair Neves
5 de March de 2017 at 20:31
Reply

Excelente reflexão, atitudes decidem destinos, e nesse quesito meu amigo Righetto é um especialista. Posso afirmar é próprio dele. O mundo te espera meu caro amigo.



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