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Uma história de amor sem fim…
4 de março de 2017

 

Ao som de um chorinho tocado com maestria em um piano, não importava onde e quando, eram seus dedos que reuniam a família, amigos e observadores.

O som elegante era companheiro de notas suaves, traduzidos pela voz elegante e afinada da maturidade, e ali estavam registrados momentos que jamais seriam esquecidos, ou melhor, que foram guardados para um dia serem revivido de forma necessária, como uma espécie de calmante ao coração, a partir do momento que o som do piano deixou de tocar.

As histórias pareciam se repetir, mas evoluídos eram aqueles que as ouviam quantas vezes fossem necessárias, pois a cada fase, um novo ponto de vista daquele que as contava, completava os ensinamentos daqueles que as ouviam.

Sua avó sempre lhe dissera, “O maior patrimônio que poderei deixar, serão os estudos”, e de geração em geração eles me deixaram milionários de conhecimentos, amor e oportunidades.

Os bordões eram tantos, que não há possibilidade de listá-los, mas quando alguém os escutam, sabem a origem real de cada um, com um sorrido discreto no rosto de saudades.

Seus carros antigos, em especial o Opala, era protagonista quando se falava do vô.

Elegância, inteligência e altruísmo, eram marcas serradas de suas características, que completavam o doce e sereno modo de falar, sem perder a calma, traduzia em palavras toda a experiência e sabedoria, feliz de quem pode aproveitar.

Os cuidados com a família, incluía netos e bisnetos, sem exceção, todos foram agraciados pelo amor transbordante de um ser humano simples, porém, intenso.

Foram desafios e superações intermináveis, até o dia em que o sentido da vida foi questionado, um partiu e o outro não tolerou a saudades contada em tempo, partindo sem avisar que não voltaria mais.

As palavras não são suficientes para expressar a gratidão de ter vivido esta vida com vocês, e me permitem encerrar momentaneamente minha reflexão, com um pedido de perdão, por não ter dito o dobro de vezes que vocês foram os amores desta vida.

Os amarei eternamente!

José Júlio Amaral Cleto e Laurecy Alves Cleto.

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Reflexões

Leandro Righetto

3 Comentários


Kely
30 de March de 2017 at 17:28
Reply

Que linda homenagem professor! Em dias como hoje tão raro vermos tamanha demonstração de gratidão e amor. Parabéns pelo ser humano contagiante que és.



    Leandro Cleto Righetto
    26 de June de 2017 at 23:42
    Reply

    Obrigado querida Kely. A gratidão é superior ao amor, pois representa o sentimento de agradecimento eterno as pessoas que amamos!

Ana Izabel Marques Armstrong
23 de September de 2019 at 21:12
Reply

Que linda homenagem! O Vô Cleto e a Vó Cita amariam seu texto!! Tenho a certeza de que você disse vezes suficientes o amor que tinha por eles e a gratidão que sempre demonstrou!!!



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